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Boa Esperança do Sul

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Boa Esperança do Sul: foco na educação

Nas terras de Araraquara, entre os rios Jacaré-Guaçú e Jacaré-Pepira, foi formado em 1887 o Patrimônio da Capela de São Sebastião, às margens do ribeirão Boa Esperança, onde já existia uma pequena capela. Entre 1850 e 1904 foram agregadas ao Patrimônio 209 alqueires. Nessa ocasião o lugar fi cou conhecido como Capela de São Sebastião de Boa Esperança. Sua elevação a Distrito de Paz deu-se em julho de 1895. Só em 1944 passou a chamar-se Boa Esperança do Sul.

Com quase 14 mil habitantes a cidade se orgulha em dar atendimento integral aos seus moradores. Nos 11 bairros de Boa Esperança do Sul a infra-estrutura é 100%: água tratada, esgoto coletado e tratado, asfalto e iluminação pública. Na área da saúde são quatro postos para dar atendimento à população. O número de médicos dobrou nos últimos 4 anos, são oito médicos generalistas, além de 4 especialistas. Para atendimentos de emergência existe o Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia, que foi toda reformada no último ano.

Na cidade funcionam dois Programas de Saúde da Família. A visita dos agentes de saúde nas casas para uma ação preventiva diminuiu em cerca de 20% a ida de pacientes aos postos. Uma farmácia municipal distribui gratuitamente medicamentos da FURP, Fundação Para o Remédio Popular e de laboratórios comerciais. O comércio local é forte apenas no quesito supermercados. Como a cidade está a 28 quilômetros de Araraquara, e possui um ônibus circular que faz a ligação entre elas, os moradores preferem passear e fazer as compras ao mesmo tempo.

A geração local de empregos está baseada na administração pública, nas 7 pequenas indústrias, que empregam mão-de-obra mais especializada, e no campo. As 336 propriedades rurais que empregam quase 1300 pessoas em regime permanente e cerca de 4.500 temporários. A cidade busca alternativas econômicas investindo em educação formal e profissional. Com foco na formação profissional, foi montada a Escola Municipal de Ofícios com cursos de tapeceiro, marceneiro, eletricista, costureiro de artefatos de couro e profissionais de manutenção de máquinas.

Esta mão-de-obra especializada atraiu pequenas indústrias para a cidade, como a de luvas de couro para o corte de cana-de-açúcar, 80 pessoas já estão empregadas. Com o resultado positivo desta iniciativa a escola já pensa em montar novos cursos para atrair outras empresas, tudo em parceria com o Senai. campo. As 336 propriedades rurais que empregam quase 1300 pessoas em regime permanente e cerca de 4.500 temporários. A cidade busca alternativas econômicas investindo em educação formal e profissional.

Com foco na formação profissional, foi montada a Escola Municipal de Ofícios com cursos de tapeceiro, marceneiro, eletricista, costureiro de artefatos de couro e profissionais de manutenção de máquinas. Esta mão-de-obra especializada atraiu pequenas indústrias para a cidade, como a de luvas de couro para o corte de cana-de-açúcar, 80 pessoas já estão empregadas. Com o resultado positivo desta iniciativa a escola já pensa em montar novos cursos para atrair outras empresas, tudo em parceria com o Senai.

Dados

  • Propriedades: 336 sendo 68,15% até 50 ha
  • Cana-de-açúcar: 25.194 ha
  • Laranja: 12.481 ha
  • Eucalipto: 6.807 ha
  • Brachiaria: 6.307 ha
  • Milho: 237 ha
  • Goiaba: 113 ha
  • Algodão: 69 ha
  • Café: 54 ha
  • Avicultura de corte: 4.181.000 cabeças/ano
  • Bovinocultura corte: 6.700 cabeças
  • Bovinocultura mista: 1.793 cabeças
  • Bovinocultura de leite: 552 cabeças
  • Apicultura: 1.115 colméias

Fonte: Cati/Lupa, Boa Esperança do Sul.

Agosto/2008

ABAG/RP