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Coplana completa 60 anos de fundação

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Em 28 de março de 1963, começamos a nossa história na agricultura brasileira. Como um de nossos fundadores e primeiro presidente, Antonio José Rodrigues Filho, pai do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. As bases do cooperativismo cresciam sólidas na região e tornaram possível uma trajetória ímpar.

O que começou com a união de esforços para a compra de insumos foi transformando-se em negócios estratégicos. Assim, por meio de seus cooperados, conselheiros, colaboradores e parceiros, a Coplana expandiu horizontes e multiplicou realizações. Com matriz em Guariba, possui filiais em Batatais, Colina, Dumont, Ibitinga, Jaboticabal, Pradópolis, Taquaritinga, Tupã e Monte Aprazível.

Os números confirmam o desempenho: nos últimos dez anos, seu crescimento foi consistente, assim como relevante. Aumentou sua capacidade de armazenamento de grãos em 83%, passando de 73.600 toneladas, em 2013, para 135.100 toneladas, em 2023. No mesmo período, foi de 5 para 12 Lojas físicas, contando hoje também com uma Loja Virtual para atender às regiões e ao país. De 370 colaboradores, hoje conta com 640, impulsionando milhares de empregos indiretos. E seu faturamento líquido de R$322 milhões, em 2013, ultrapassou R$ 1 bilhão, em 2023, um aumento de 240%.

A cooperativa também teve papel fundamental no setor amendoim, com investimentos que tiveram início na década de 1980, transformando o mercado e a produção. Ao estimular a rotação de culturas e o desenvolvimento tecnológico, a Coplana fez com que o Brasil deixasse de ser importador do grão. E foi no ano de 2000, de sua Unidade de Grãos, em Jaboticabal, que saiu o primeiro carregamento brasileiro de amendoim rumo ao comércio exterior. De lá para cá, a cultura expandiu-se, e Jaboticabal tornou-se a Capital do Amendoim no Estado de São Paulo.

Para Bruno Rangel Geral Martins, presidente do Conselho de Administração da cooperativa, foi o apoio ao produtor, em suas necessidades estratégicas que garantiu o crescimento sustentável. “Nossos processos avançaram junto com a tecnologia aplicada às lavouras, com o fornecimento de produtos e equipamentos de primeira linha para que todos nós, cooperados, pudéssemos ter maior produtividade e consequentemente maior lucratividade”, afirmou.

Bruno lembra que manter-se com solidez é sem dúvida um desafio importante em cenários a cada dia mais complexos em todo o globo. “O desafio maior é o crescimento: crescer de forma sustentável, trazendo e gerando mais valor para os cooperados, seja na comercialização dos insumos, seja na comercialização dos produtos finais, como são os casos do amendoim e da soja. Como diferenciais temos o pensamento voltado para o desenvolvimento do produtor e não só o desenvolvimento da Cooperativa. Um conjunto em que o trabalho é feito para o produtor crescer e, como consequência, a Cooperativa cresce como um todo”, conclui.

Para o vice-presidente, José Antonio de Souza Rossato Junior, o modelo cooperativista traz um importante exemplo em sua base. “O mundo clama por organizações sustentáveis. O cooperativismo se apresenta como um modelo socioeconômico com alta aderência a esta agenda. Nossa organização possui uma relação de transparência e confiança muito forte com o mercado, parceiros, comunidade, colaboradores e com os cooperados. A Coplana tem diferenciais em sua governança, visão estratégica e valores que nos posicionam como uma das referências no cooperativismo, no agronegócio brasileiro e na cadeia global de amendoim”, afirmou.

E como tudo começa na lida com a terra, a assistência técnica de qualidade desempenhou papel de destaque nos resultados de cooperados e cooperativa. “Nosso diferencial é a nossa equipe técnica de agrônomos. Fazemos um trabalho importante junto ao cooperado, em que ele se sente atendido e observado pela nossa equipe, pois a cooperativa preza e investe em treinamentos, alinhamento e posicionamento de produtos”, comentou Sérgio de Souza Nakagi, diretor-secretário. 

Não por acaso, a parceria de 60 anos tem planos de produzir ainda mais frutos, como afirma o CEO Dalmyr Luciano Silva Caixeta. “Os desafios de curto e médio prazo são de proporcionar, cada vez mais, melhores condições para que o cooperado possa produzir com mais produtividade, qualidade e rentabilidade em um lugar onde possa entregar sua produção com segurança e agilidade. E falando em perspectivas para os próximos anos, essas incluem várias melhorias estruturais, de gestão, de processos e de prestação de serviços ao produtor. Assim, vamos poder trazer cada vez mais parceiros para contribuir com o nosso negócio”, concluiu Dalmyr.

ABAG/RP